Alfredo Volpi
Alfredo Volpi foi um pintor
ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes
da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as
bandeirinhas e os casarios.
Autodidata, começou a pintar em 1911, executando murais
decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como
mestre utilizador de têmpera sobre tela.
Grande colorista, explorou
através das formas, composições magníficas, de grande impacto visual. Em
conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Sousa formou uma tríade de
exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto
Beuttenmüller.
Trabalhou também como pintor
decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de
decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e
escultor espanhol que logo virou um grande amigo de Volpi. Realizou a primeira
exposição individual aos 47 anos de idade.
Na década de 1950 evoluiu para o
abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de
festas juninas. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de
São Paulo, em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, em 1956.
Não pertenceu oficialmente ao
Grupo Santa Helena, porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente
participavam como Zanini e Rebolo , situado na Praça da Sé, em São Paulo.
Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: Aldo Bonadei, Mário
Zanini, Clóvis Graciano, Fúlvio Penacchi, Rebolo e outros.
Em 1927, Volpi conheceu o seu
grande amor: uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith.
É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata.
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